A Câmara Municipal de Vereadores de Capim Grosso, na pessoa do presidente da casa, vereador Bruno da Dengue, PSB, fechou no final da manhã desta sexta-feira, 29 de junho, as atividades referentes ao 1º semestre de 2018, com a realização de duas sessões, a ordinária, última dessa primeira fase de trabalho mais a solene, que marca de fato o encerramento das atividades.
O clima na casa esquentou nas últimas horas por conta da antecipação da eleição da nova mesa diretora biênio 2019/2020, processo contestado por Nego do Lajedo, Nanal Vilas Boas, que chegou a dizer em entrevista que foi um golpe contra a democracia da Egrégia Casa de Leis do Município de Capim Grosso e também por Samuel Moto Taxi, que chegou a dizer que realmente não concordava com a antecipação, mas respeitava a decisão dos colegas.
No dia 12 de junho, foi realizada uma reunião com os vereadores e a participação do advogado que cuidou da proposta de reforma do REGIMENTO INTERNO DA CASA, Dr. Willian, nessa reunião, segundo informação passada em entrevista ao Jornal Transamérica 2ª edição, não foi ventilado absolutamente nada sobre a eleição. No dia 18, portanto, seis dias depois da reunião, o projeto apresentado para votação no plenário, com vitória do plenário por 7x2, para dias depois o presidente anunciar a data da eleição, o que para o vereador Nanal representou um golpe ao processo democrático da casa, colocação essa, bem como todo os pontos da entrevista do vereador, contestados pelos vereadores que apoiaram a eleição de Bruno e dos demais integrantes da mesa diretora. Jamber Dantas chegou a dizer que estava bastante decepcionado com o comportamento de Nanal. Bruno o presidente reeleito disse que só era golpe porque o vereador Nanal não tinha conseguindo compor uma chapa, assim como outras colocações que ressoaram fortemente na sessão realizada na noite de quinta-feira, 28 de junho.
A Câmara de Vereadores é composta por 11 vereadores. Cada edil tem de salário bruto R$ 5.200 reais, para apenas uma sessão por semana, quatro sessões mês. Cada sessão custa aos cofres públicos, R$ 1.300,00 reais, para cada vereador. A despesa da Câmara de Vereadores/mês é de R$ 57.200,00 mil reais, correspondente a R$ 686.400,00 mil reais/ano, para um total de R$ 2.745.600,00 mil reais para os quatro anos de mandato, sem incluir outras despesas, como pagamento de funcionários, despesas com advogados, programas, combustíveis, dentre outras.
O REPORTERABAHIA, a notícia com responsabilidade, diante do que foi registrado em torno da eleição, espera que o Poder Legislativo de Capim Grosso, busque do Poder Executivo, a inclusão de projetos de interesse unicamente da população, que sejam votados no menor tempo possível e que de fato possam contribuir a vida do povo, principalmente dos mais carentes.
Texto e foto: Arnaldo Silva, DRT – 2805/BA
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