03/07/2019

Negligência da Prefeitura causa epidemia de Caramujos Africanos na rua Alcides em Serrolândia

O Portal Serrolândia noticiou por três vezes a propagação do caramujo na rua Alcides Avelino de Araujo no Bairro Tangará em Serrolândia. Na primeira reportagem, a Secretaria da Saúde enviou agentes até o local para fazer uma "catação" dos caramujos. Já nas outras duas matérias, não houve sequer uma resposta plausível sobre o fato.

Há pouco mais de um mês, os animais se reproduziram de maneira assustadora, um exemplar do molusco pode colocar uma média de 200 ovos por postura e se reproduzir mais de uma vez ao ano.


Em contato com o setor de controle de pragas, ou seja, a Vigilância Epidemiológica, a mesma informou que seria responsabilidade da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente, após contato com o Secretário, o mesmo deslocou-se até o ponto indicado, e ficou assustado com a quantidade de caramujos, de todos os tamanhos e realizou a catação de duas sacolas cheias do bicho.


O Secretário por sua vez, relatou a dificuldade de combater a praga, uma vez que existe terrenos baldios com muito mato, e a catação seria quase que impossível.
Hoje catei quatro caramujos no quintal da minha residência, e o que vamos fazer?
O período chuvoso faz aumentar, em muitas partes do Brasil, a incidência de caramujos africanos. O caramujo chegou ao país na década de 80, como alternativa para o comércio do escargot. Mas, como não foram bem aceitos pela culinária brasileira, foram descartados na natureza de maneira inadequada, sem que houvesse um predador para eles.
Agora, a espécie é considerada um problema de saúde, já que os moluscos são vetores para várias doenças - a mais perigosa é a meningite eosinofílica. Eles podem se alimentar de fezes, especialmente as de ratos. Se contaminadas, o caramujo torna-se um perigoso hospedeiro e pode transmitir doenças por meio do muco expelido por ele ao se locomover.

Informações Portal Serrolândia

Nenhum comentário:

Postar um comentário