O Vereador Nanal Vilas Boas, PR, presidente da Comissão Redação Constituição e Justiça, que emitiu parecer contrário ao projeto de Lei de autoria da mesma diretora da Egrégia Casa de Leis do Município de Capim Grosso, na pessoa do Presidente Bruno da Dengue, PSB, falou na noite dessa quarta-feira, 27 de junho, através do Jornal Transamérica 2ª edição, sobre a culminação da matéria, tendo como base a reforma do Regimento Interno da Casa, que determina a antecipação da Eleição da Mesa Diretora, processo que deveria ser realizado no final de 2018.
“Eu considero a iniciativa da Mesa Diretora um golpe ao processo democrático da Câmara de Vereadores, pela forma como as coisas foram conduzidas. No dia 12 de junho em meio a uma reunião com vereadores e o advogado contratado para processar o projeto de lei, o ponto central da eleição não foi tratado na reunião. Na segunda-feira, 18 de junho, o projeto foi aprovado por 7x2, sendo que apenas eu e Nego do Lajedo votamos contra ao projeto, já o vereador Samuel Moto Taxi, estava viajando na oportunidade”, para dias depois o presidente anunciar a realização da eleição”, explicou o vereador Nanal.
Outro ponto relatado pelo vereador na entrevista girou em torno do prazo de 10 dias garantidos por lei e que resultaria em uma discussão mais ampla da matéria e que não foi concedido pela mesa diretora. “Esse foi mais um ponto que fere o amplo direito de discussão de um projeto que teria todo tempo do mundo, já que o período da eleição de fato está há mais de seis meses para acontecer, ou seja no final do ano”, salientou o vereador, citando ainda com pesar a falta de outra chapa para democratizar a disputa e com isso outorgar a Câmara de Vereadores, um processo pautado na democracia.
“Vereadores ligados ao presidente foram consultados para a composição de uma nova chapa, mas não quiseram participar. Como a oposição só dispõe de três vereadores, o Regimento Interno não permite compor a disputa com apenas três nomes”, explicou Nanal Vilas Boas, citando que a população tem criticado muito o pleito marcado para quinta-feira, 28 de junho, às 19:30min, ao mesmo tempo citou que além das críticas a população não está entendendo de fato os reais motivos da antecipação da eleição. “Quem mais perde com isso é a democracia”, frisou o edil. Sobre o SÃO JOÃO, tendo como foco o show de Maiara e Maraisa, no valor de R$ 253.500 reais, disse: “Além do show ser caro, fora do contexto da festa”.
A entrevista tratou ainda sobre a Dívida Ativa do Município. “É lógico que a Dívida Ativa precisa ser regularizada, mas o meu questionamento e pedido feito a gestão em forma de requerimento é que analise a situação dos mais carentes. Uma dívida de 60 reais aproximadamente ultrapassa os R$ 200 reais, com os encargos cartoriais”, completou o vereador.
Texto: Arnaldo Silva, DRT – 2805/BA – Foto: Facebook da Câmara de Vereadores.
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