01/05/2018

Capim Grosso: Projeto do vereador Bruno da Dengue encontra resistência e abaixo assinado atinge quase 100% de comerciantes da Avenida Tancredo Neves

O projeto idealizado pelo vereador e presidente do Poder Legislativo de Capim Grosso, Bruno da Dengue, PSB, nome de acesso ao governo da prefeita Lydia Pinheiro, PSD, tem encontrado desde a sua oficialização pelo DT – Departamento de Trânsito – de Capim Grosso, comandado por Miltinho de Antônio Padeiro, muita resistência de comerciantes da Avenida Tancredo Neves, a mudança que segundo os mesmos tem atingido em cheio, uma das principais vias de acesso da cidade.

A mudança de transformar a citada Avenida em mão única partindo da Lanchonete Sport, esquina da Avenida ACM, até a Rua 15 de Novembro, acesso ao Bairro Oliveira, resultou em um abaixo assinado de iniciativa de comerciantes da Avenida, tendo como resultado 74 assinaturas de 80 comerciantes consultados pela equipe organizadora do movimento, que tem como um dos principais participantes, o presidente da Associação Comercial de Capim Grosso, Adnaldo Pereira. “Disse ao Wagner Melkart, na audiência da Câmara Municipal de Vereadores, que estávamos prontos para apoiar ao projeto, mas não para nos prejudicar como comerciantes da cidade”, disse Adnaldo Pereira, conhecido por Dei, em conversa com o REPORTERBAHIA.
O abaixo assinado será entregue a prefeita Lydia Pinheiro, como forma de protesto frente aos prejuízos que os comerciantes estão registrando. “As vendas caíram consideravelmente. Se não estávamos vendendo o bastante, agora que a situação se agravou ainda mais com a mudança implantada”, relatou o presidente da ACIACG.
No caso do não atendimento da gestora municipal, que segundo relatos de comerciantes, não apareceu ainda na Avenida para conversar sobre a mudança, nem tão pouco esteve na audiência pública realizada na Câmara de Vereadores, os comerciantes pretendem fechar suas lojas em dia e hora marcados, com o objetivo de chamar ainda mais a atenção da administração municipal e relatar mais uma vez suas insatisfações em relação a mudança. “O que nós queríamos era tão somente padronizar as calçadas, organizar o estacionamento da Avenida, apenas isso. O trânsito continuaria fluindo normalmente”, frisou o presidente da ACIACG.
Outro ponto que precisa ser observado é quanto à Praça Otaviano Ferreira, centro da cidade, que teve todo o seu entorno liberado para ser transitado tanto para quem circula pela Avenida ACM, com entrada na esquina da Farmácia, passando pela Igreja Batista, Center Móveis, Igrejinha, marco zero da cidade de Capim Grosso, quanto a partir da Igrejinha, com saída para a Avenida ACM, esquina da Farmácia, tendo como X da questão, que o condutor ao chegar na Igrejinha, vindo da parte de cima da Praça, não poder voltar para a Avenida ACM. Ou sobe a Avenida Tancredo Neves, ou passa para a Praça da Feira Livre, com acesso pela Rua São Salvador, (Rua de Marinalva da Quitanda), com retorno para a Avenida ACM, sendo que entre a antiga lotérica até a lanchonete Sport, representa também a Praça Otaviano Ferreira, dando assim total condição ao condutor de chegar com seu veículo na Igrejinha e retornar para a Avenida ACM, sem precisar subir a Avenida Tancredo Neves, (Avenida da Insatisfação), ou seguir para a Praça da Feira Livre.
Outro ponto crítico que gira em torno do projeto está na falta de estacionamento em todas as partes praticamente do centro da cidade, situações que precisam ser trabalhadas e analisadas com mais precisão, tendo como parâmetro sempre a opinião do povo que paga todas as contas da gestão municipal e tem ainda nos discursos da representação política, na pessoa da prefeita Lydia, a promessa de trabalhar sempre pela construção de uma cidade que reflita sempre a vontade do povo. Então que seja feita a vontade do povo!
Texto e foto: Arnaldo Silva, DRT – 2805/BA

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